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Por que candidatos com mais votos não foram eleitos?

As eleições do último final de semana agitaram o cenário político. O que se observou, pelo menos em grande parte da nossa região (Serra Gaúcha), foi a renovação do quadro de eleitos.

Salvo em cidades com a necessidade de 2º Turno, na noite de Domingo, já foi possível conhecer os (as) prefeitos (as), vice – prefeitos (as) e vereadores (as) dos próximos 4 anos.


Prefeitos (as) e vice – prefeitos (as) são eleitos com a maioria dos votos. Sobre isso, pouca ou nenhuma dúvida é gerada na apuração.

O mesmo não se pode dizer sobre o método de cálculo para eleger os (as) vereadores (as).

Afinal, por que candidatos que fizeram mais votos não se elegeram?

A resposta é o quociente eleitoral.


Para chegarmos ao número do quociente eleitoral é necessário somar o número total de votos apurados válidos e dividir o resultado pelo número de vagas a serem preenchidas.


Sabendo o número do quociente eleitoral, é a vez do cálculo do quociente partidário.


Soma-se o total de votos válidos na legenda e nos candidatos de cada partido (e não mais da coligação), dividindo o número pelo quociente eleitoral. O resultado será o número de vagas a serem preenchidas.


Por exemplo:


QUOCIENTE ELEITORAL

No município A, a soma total de votos válidos foi de 11 mil. Existem 11 vagas para vereadores.

Logo, 11.000/11= 1.000 => quociente eleitoral.


QUOCIENTE PARTIDÁRIO


Partido A, total de 5.000 votos: 5.000/1.000=5 (terá direito a 5 vagas)

Partido B, total de 3.000 votos: 3.000/1.000=3 (terá direito a 3 vagas)


Partido C, total de 2.000 votos:

2.000/1.000=2 (terá direito a 2 vagas)

Partido D, total de 1.000 votos:

1.000/1.000=1 (terá direito a 1 vaga)


Assim, os candidatos mais votados de cada partido preencherão as vagas legislativas.


É por isso que, muitas vezes, candidatos bem votados não conseguem se eleger, porque o partido não atinge o quociente eleitoral necessário para garantir uma vaga.


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